Shake para emagrecer funciona?
A proposta é tentadora: um líquido com nutrientes para substituir o almoço ou o jantar e, assim, perder os quilinhos extras. Mas, segundo os especialistas, os shakes não devem ser usados indiscriminadamente, já que não são uma solução para perder peso ou contra a obesidade.
Isso porque a restrição calórica – método de emagrecimento promovido por essas bebidas – não é considerada saudável a longo prazo. Como reduz o consumo de calorias, o shake até emagrece, mas o efeito é temporário. Afinal de contas, a pessoa, eventualmente, terá que voltar a comer.
Se não houver uma reeducação alimentar envolvida e uma mudança de hábitos que inclua exercícios físicos, as chances de o peso voltar são grandes. Com a restrição calórica, o organismo passa a guardar energia para se defender da perda rápida, o que facilita o reganho de peso.
Além disso, ao reduzir drasticamente as calorias do cardápio, há o risco de perder massa magra, em vez da gordura. Assim, a gordura segue existindo escondida, aumentando o risco associado a ela de diabetes, hipertensão e outras doenças.
O corpo também passa a utilizar suas reservas de energia e isso a longo prazo pode alterar a função renal, o que favorece o risco de uma doença no órgão.
A escolha do shake adequado também é muito importante. Algumas bebidas para atletas e idosos têm mais proteínas. Se a pessoa consome um desses produtos e não é idosa ou atleta, e já tiver uma ingestão adequada de proteínas, pode haver uma sobrecarga nos rins.
O ideal é que o shake seja utilizado como um substituto em refeições não-programadas. Por exemplo, se a pessoa não tiver tempo de almoçar, mais vale tomar um shake do que comer um lanche. Se a ideia é perder peso, não adianta nada cortar refeições ou aderir a dietas radicais.
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