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Jejum intermitente em atletas

O jejum intermitente é uma dieta que alimenta controvérsias entre os profissionais da Nutrologia e Nutrição, visto que seus efeitos a longo prazo podem ser os mesmos ou menores do que planos alimentares mais comuns e seguros que são prescritos.

As pesquisas sobre os reais efeitos do jejum intermitente, tanto em pessoas comuns quanto em atletas, ainda são escassas, contudo, ainda existem aqueles que adotam a dieta com base em prescrições profissionais, com o objetivo de perder peso em períodos curtos.

Afinal, o que é o Jejum Intermitente?

O jejum intermitente consiste em deixar o paciente sem comer durante longos períodos, com intervalos que promovem a queima de gordura corporal e, consequentemente, a perda de peso.

Existem diversas formas de seguir o jejum intermitente, com intervalos entre as refeições em períodos a cada oito horas, e vinte e quatro horas sem comer durante duas vezes por semana, o que pode causar riscos caso o atleta tenha hipoglicemia. A saúde, nestes casos, deve ser estritamente avaliada para não gerar problemas maiores.

Por que a dieta é polêmica?

A dieta acaba sendo polêmica porque os longos períodos sem se alimentar faz com que a pessoa, durante as poucas refeições, consuma alimentos focados em carboidratos e açúcares, sendo uma resposta natural do cérebro para manter o corpo ativo após horas sem comer. Esse consumo pode ser exagerado, onde o paciente acaba comendo demais, “recuperando” o que foi eliminado durante o jejum.

Jejum intermitente é seguro para atletas?

Assim como para pessoas que não praticam esportes, o jejum intermitente precisa ser minuciosamente elaborado e não são todos que se adaptam e este tipo de dieta. Para atletas praticam esportes de alta intensidade, como o crossfit, corrida e etc., ir treinar com a barriga vazia pode ser um risco para a saúde, por isso, o mais indicado é adotar outro tipo de dieta que concentre uma alimentação pré e pós-treino.

Todavia, o jejum intermitente para atletas só pode ser implantado caso o intervalo seja menor do que dezesseis horas. Abaixo desta janela, o paciente pode praticar atividades físicas, desde que sejam moderadas.

Mesmo que o jejum intermitente se mostre eficiente em alguns casos, existem outras dietas que podem ser seguidas que não são tão restritivas quanto às refeições. Por isso, consulte-se com um nutrólogo ou nutricionista para uma avaliação adequada e alimentação mais indicada de acordo com o biotipo e necessidades de cada um.

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