Como fatores psicológicos impactam na alimentação
Postado em: 26/03/2023
Já ouviu falar que fatores psicológicos impactam na alimentação? Muitas pessoas consomem mais alimentos que realmente necessitam para ter energia ao longo do dia.
E esse hábito de comer muito, mesmo quando não está realmente com fome está intimamente ligado aos fatores psicológicos. A ansiedade é um dos principais desencadeadores do excesso alimentar.
Identificar que os fatores psicológicos impactam a sua alimentação é muito importante. Dessa forma, se torna possível tratar a origem de disfunções alimentares antes que elas proporcionem problemas para sua saúde física.
Ansiedade: como esse fator psicológico impacta a alimentação?
A ansiedade é um sentimento natural e saudável. No entanto, quem lida com transtorno de ansiedade pode enfrentar dificuldades no âmbito da alimentação.
O transtorno de ansiedade pode desencadear um comportamento compulsivo em relação aos alimentos.
Em geral, quando se está ansioso a comida se torna uma maneira de ter prazer, contribuindo para aliviar o sofrimento.
É por isso que, frequentemente as pessoas ansiosas engordam. Esse aumento de peso se dá devido ao hábito de procurar prazer em alimentos calóricos.
O círculo vicioso do estresse
Atualmente, é difícil encontrar pessoas que não vivenciem uma rotina estressante. E isso desencadeia um círculo vicioso com relação à alimentação.
A rotina estressante desregula o sono, que consequentemente desregula o apetite. Quem dorme mal ou pouco, tende a ter mais fome durante o dia.
Além disso, a rotina estressante incentiva o hábito de buscar prazer de forma rápida, o que geralmente desencadeia a busca por alimentos calóricos.
No entanto, com uma boa orientação profissional é possível combater esses mecanismos do corpo para obtenção de prazer na alimentação.
Os alimentos calóricos e ricos em carboidratos não são a melhor alternativa para saciar essa necessidade fisiológica. Por isso mesmo, a orientação profissional é a melhor maneira de auxiliar a manter bons hábitos alimentares.
De modo que isso beneficie a saúde, além de auxiliar a manter um peso que seja saudável para seu corpo.
HÁBITOS ALIMENTARES PODEM ESCONDER NECESSIDADES EMOCIONAIS
A alimentação é muito mais complexa do que as pessoas imaginam, principalmente no quesito formação de hábitos.
O que reforça a importância da boa orientação e acompanhamento próximo quando o paciente constrói hábitos ruins e precisa modificar esses hábitos.
Uma alimentação disfuncional pode estar intimamente relacionada a fatores psicológicos. Quando uma pessoa se sente muito triste, ela pode buscar satisfação e prazer em alimentos.
É comum o relato de sentir desejo por um alimento específico em momentos difíceis. Afinal, os alimentos carregam consigo algumas lembranças.
Ao se sentir triste, é comum buscar aquele alimento saboroso que comia com uma pessoa querida. Como uma forma de obter conforto e aliviar o sofrimento.
Quando isso ocorre esporadicamente, não se constitui um grave problema. No entanto, quando ocorre o aumento frequente da busca por determinado tipo de alimento, isso pode se tornar um problema de saúde.
FATORES EMOCIONAIS ALTERAM O APETITE
Os fatores emocionais tendem a alterar o ciclo natural do sono, o que é extremamente prejudicial para a saúde.
Não dormir o suficiente altera o apetite. Muitos são os estudos que apontam a relação entre problemas para dormir e aumento de peso.
Por isso mesmo, é importante tratar ansiedade, insônia e outras doenças que causam essa alteração no ciclo do sono. Não dormir o suficiente altera o apetite, fazendo com que o corpo busque prazer nos alimentos mais calóricos.
E isso se torna um círculo vicioso, capaz de engordar e complicar a saúde até mesmo dos mais jovens.
É possível reverter esses hábitos alimentares?
Sim! Com a orientação profissional, é possível aprender quais alimentos e em qual quantidade consumir de acordo com a situação.
Consumir pontualmente uma porção de chocolate amargo, por exemplo, é uma maneira de combater sintomas relacionados ao estresse.
Ao consumir uma pequena porção de chocolate com alto teor de cacau, seu corpo libera endorfina e serotonina. Duas substâncias que aumentam a sensação de bem-estar.
Portanto, sendo um consumo pontual, se torna possível combater os malefícios da ansiedade e estresse através da alimentação.
Uma rotina alimentar saudável e equilibrada é responsável por nutrir o corpo. O que contribui para reduzir os episódios em que, os fatores psicológicos desencadeiam uma alimentação desequilibrada.
O consumo pontual de chás, por exemplo, é uma maneira de combater o efeito da ansiedade e estresse no corpo. Contribuindo para relaxar e dormir melhor.
Em linhas gerais, existem muitas alternativas que podem ser indicadas por um nutrólogo para melhorar a relação com a comida. Diminuindo o impacto dos fatores psicológicos sobre suas decisões em relação ao que comer.
Tratar e identificar o problema
Quando a alimentação se torna disfuncional por causa de seu estilo de vida, é importante identificar para tratar o real problema.
Em muitos casos, é preciso abrir mão de preconceitos e aliar o tratamento psicológico as orientações passadas por seu nutrólogo.
De forma que, seja possível tratar o real problema que gera os hábitos alimentares disfuncionais, enquanto procura desenvolver novos hábitos mais saudáveis.
A ida ao psicólogo é de grande ajuda para entender o que desencadeia tanta ansiedade ou estresse. Possibilitando uma mudança na sua rotina, para usufruir de muito mais qualidade de vida.
A ADOÇÃO DE UMA ROTINA DE EXERCÍCIOS
Outra maneira de combater os impactos dos fatores psicológicos na alimentação, é adotar a prática regular de uma atividade física. Ao se exercitar com regularidade, é possível combater os efeitos negativos da ansiedade e estresse.
Portanto, a rotina de exercícios contribui não só para melhorar a composição física, como também para auxiliar a saúde mental.
O que faz com que, a grande maioria dos profissionais de saúde indiquem a prática de uma atividade física como parte de uma rotina saudável.
Afinal, o exercício tem poder para transformar a composição física e também, contribui para o tratamento de transtorno de ansiedade, depressão e outras questões emocionais.
E sabendo que o emocional é de extrema importância para a saúde e qualidade de vida, fazer exercícios se torna excepcional para o corpo como um todo.
Os fatores psicológicos precisam ser tratados com seriedade, pois afetam a qualidade de vida e a forma como cada um se alimenta.